Não temos de conquistar nada para sermos amados. O amor verdadeiro vive no lugar onde somos em essência. Não temos de conseguir coisas ou ser vistos a fazer somente o bem para sermos amados, isso não existe, e se acontece não passa de uma grande neurose. Somos seres humanos cada um com sua condição de ser, e existem afinidades e sintonias em todos os lugares, e para todos os seres se relacionarem.
O universo é inteligente e cria uma abundância de condições de atração entre os seres, para que sempre exista a possibilidade de sermos atraídos por aqueles que nos despertam o sentimento de amor. Precisamos amar e aprender a amar o que somos e o que vemos no outro, independente das projeções, pois o amor organiza tudo.
A lei do semelhante atrai semelhante existe naquilo que é essencial e não naquilo que é material. Por isso independente daquilo que temos, sempre haverá a possibilidade de sermos amados pelo que somos e pelo que emanamos, atraímos e repelimos.
A liberdade dos encontros e desencontros gera em nós uma caldeira de elementos a serem percebidos, e unidos pelos elos que podemos criar uns com os outros, através de nossas sintonias e condições de ser. O amor acontece quando sentimos na presença do outro aquela afinidade de semelhanças, que nos ofertam a alegria de ser quem somos, em simplicidade, espontaneidade e naturalidade.
Nada temos de fazer para sermos amados, e sermos quem somos não desilude os outros; pois se somos autênticos em essência, não alimentamos as frequências de ilusão e desilusão. E sempre podemos estar abertos ao descobrimento do amor e do encantamento por pessoas que despertam em nós a liberdade de ser quem somos. Devemos ser simplesmente quem somos, e amar o que está a nossa frente.
Que sejamos livres para amar.