Fitoterapia
Sobre
Palavras gregas: Phythón(planta) + Therapeía(terapia)
Planta medicinal é:
Toda a planta que contenha em um ou mais dos seus órgãos, substâncias que possam ser utilizadas com finalidade terapêutica.
Quais os benefícios de usar plantas em vez do excesso de químicos?
O uso de plantas simples ou em fórmulas é mais saudável desde que se saiba o que se está a fazer, pois o uso destas não é tão neutro quanto isso. Muitas pessoas dizem que o que é natural não faz mal. Isso não corresponde à verdade. Quando não se sabe o que se está fazer, a utilização de uma planta ou de uma fórmula podem ser desastrosas.
Evidentemente que o uso de plantas, desde que bem aplicadas, tem um efeito lento mas melhor que o do químico. Isto porque um químico, por muito bem que faça vai intoxicar o organismo e obrigá-lo a reagir com mais violência à presença de algo estranho que ele quer rejeitar. O mesmo também acontece com as plantas, podendo acontecer crises curativas enquanto se toma uma fórmula ou planta.
No entanto, esta é passageira e o corpo resiste melhor porque os constituintes das plantas são compostos químicos em menor quantidade.
O organismo consegue-se limpar mais rapidamente, porque os seus efeitos são dirigidos simplesmente para a doença.
A fitoterapia tem as suas raízes na tradição – numa vasta herança de conhecimento empírico utilizado e difundido pelas populações ao longo de várias gerações.
A história do uso de plantas medicinais tem mostrado que estas fazem parte da evolução humana e foram os primeiros recursos terapêuticos utilizados pelos povos. Nas referências históricas sobre plantas medicinais, podemos verificar que existem relatos do seu uso em praticamente todas as antigas civilizações. Uma das primeiras referências escritas sobre o uso de plantas como remédio é encontrada na obra chinesa Pen Ts’ao (“A Grande Fitoterapia”), de Shen Nung, que remonta a 2800 a.C.
Já em 2000 a.C., no Egipto, antigos papiros mostram que um grande número de médicos utilizava as plantas como remédio. No Papiro Ebers, que data de cerca de 1500 a.C., foram mencionadas cerca de 700 drogas diferentes, incluindo extractos de plantas, metais como chumbo e cobre, e venenos de animais de várias proveniências. Neste mesmo papiro, mencionam-se ainda fórmulas específicas para doenças conhecidas e, entre as espécies que aparecem na lista, estão incluídas algumas ainda hoje utilizadas por fitoterapeutas.
Hipócrates (460-377a.C.), conhecido como o “Pai da Medicina”, reuniu na sua obra “Corpus Hipocratium” os conhecimentos médicos do seu tempo, indicando para cada “enfermidade” o “remédio vegetal” e tratamento adequado.
Apresenta ação estrogénica, antisséptica, eupéptica; os flavonoides e os ácidos fenólicos reforçam a ação antisséptica, e conferem-lhe atividade colerética e espasmolítica anticolinérgica.
Antibacteriana, antifúngica, antiviral, antioxidante, anticancerogénica, antitrombótica e imunomoduladora.
O alho é utilizado desde a antiguidade pelas suas características medicinais, propriedades antimicrobianas, pelos seus efeitos benéficos nos distúrbios e doenças do coração incluem pressão arterial elevada, doença cardíacacoronária,insuficiência cardíacacongestiva. O alho é muito rico em vitaminas (A, B2,B6 e C), aminoácidos, adenosina e sais minerais (ferro silício e iodo), enzimas e compostos biologicamenteativos como a alicina.
A alicina é o principal ingrediente ativo do alho, quando ingerida, a alicina , ocorre a libertação de enxofre, que é então noutros compostos sulfurados que atuam no sistema cardiovascular e imunitário. Alguns estudos indicam que a alicina é responsável pela inativação de bactérias e fungos e que os compostos de sulfurados contribuem para a regulação da tensão arterial e do colesterol, prevenido as doenças cardiovasculares.